Vir aqui tem um sabor de “nim”. Nem “não”. Nem “sim”. Assim. Por enquanto.
Vir aqui significa relembrar tempos (áureos ou pseudo) da Educação e Formação de Adultos, em que esta estava desenhada de acordo com moldes internacionalmente reconhecidos. Os verdadeiros costureiros desta arte ainda continuam a moldar o seu trabalho e a ajustá-lo.
Por cá, extinguiu-se a profissão e a arte. Fechou-se um Portal que se desejava de “Novas Oportunidades” para deixar um postigo semi-aberto.
A instabilidade das condições climatéricas não abona … O vento, embora por vezes fintando o sol, limita-se a sacudir e a desarrumar as nuvens de um lado para o outro em vez de empurrar a porta de uma vez e deixar fluir as tão desejadas “novas oportunidades”. Já agora, oportunidades novas também. O País agradece(ria). Nós (mesmo sem “C”) também. De resto, depois da extinção ficámos mesmo apenas “nós”: as Equipas sem identidade e os candidatos “pendurados” numa plataforma que, apesar da designação, também não tem feito “seguir”.
Persiste, assim, um cenário cinzento. Em consonância com o tempo para lá da janela. Alguns costureiros tentam urdir uma manta mais macia do que a que se foi deteriorando e que acabou por romper há dois anos. Não por falta de uso, mas por falta de cuidado da parte de quem mais pode (porque quem quer, continua a querer – a vontade, no entanto, nem sempre é suficiente para arrancar a força anímica do coma).
E esses costureiros que amam a sua arte tentam seguir respeitosamente os passos da matriz que o chefe de linha (d)escreveu e emanou em tom de procedimentos enquanto vão ingerindo moléculas de oxigénio das orientações metodológicas que vão pingando gota a gota…
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