Mostrar mensagens com a etiqueta Formadores. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Formadores. Mostrar todas as mensagens

sábado, 18 de abril de 2009

Procura de um/a Formador/a

Com vista ao reforço da sua equipa, o Centro Novas Oportunidades da TecMinho / Universidade do Minho procura, para o exercício de actividade profissional, a tempo inteiro, em Braga, um/a formador/a com habilitação para a docência numa das seguintes áreas:

• Física e Química (código 510)
• Biologia e Geologia (Código 520)

Os interessados devem enviar CV detalhado, até ao próximo dia 19 de Abril de 2009, para o seguinte endereço de correio electrónico: cno@tecminho.uminho.pt

terça-feira, 7 de abril de 2009

Auto-Formação: A Competência-Chave do Século XXI

«O desfase permanente entre educação e trabalho que de maneira inevitável gera o modelo anterior de detecção e tratamento das necessidades formativas, incrementado hoje pelo ritmo em que se produzem as mudanças tecnológicas e a facilidade para aplicar a todos os componentes do processo produtivo essas tecnologias de forma que a dessincronização entre formação e trabalho faz-se visível já nos mesmos inícios da vida laboral de um trabalhador, convida a pensar num novo modelo de diagnóstico das exigência formativas, um novo tipo de distintivos, características, qualificações do trabalhador, mais de acordo com a nova natureza dos processos de produção e, sobretudo, formas diferentes de aquisição e fomento dessas características. Três problemas ou objectivos à formação do nosso tempo – necessidades formativas, modo de diagnosticá-las e maneira de adquiri-las e certificá-las – que lentamente estão a conduzir a um novo modelo de formação; vamos por partes.

a) Modos de geração e aquisição de competências: mais além do inventário.
a.1) Um enfoque inter-relacional como matriz geradora de competências.
a.2) Modos de aquisição e desenvolvimento de competências:

Algumas características dessas competências, por exemplo, o predomínio da componente informativa numa sociedade que assim se tipifica, pode gerar a impressão que o cenário ou a forma mais idónea de aquisição e fomento dessas capacidades e habilidades é individual, quando é precisamente o contrário: são formas sociais de ensino, aprendizagem e acção as que facilitam a aquisição e desenvolvimento dessas competências no indivíduo. Este tipo de conteúdos, se assim se pode chamar, é mais facilmente assimilado pelo sujeito quando a tarefa se realiza em grupo e, sobretudo, quando a tarefa realizada em grupo exige da colaboração e cooperação de todos os membros do grupo; é como se neste nível de competências fosse primordial o princípio pedagógico geral de que a aprendizagem é um processo que se desenvolve no indivíduo mas que exige “a presença” dos outros; perante os modelos de formação e de trabalho predominantemente individualistas e isolados, o enfoque das competências exige inevitavelmente a consideração do outro, de o outro e dos outros.»

quinta-feira, 5 de março de 2009

Formação Complementar: Gestão da Formação

«Para de diminuir as margens de incerteza em todo o processo de formação complementar no âmbito de um processo de RVC, a equipa deve estar atenta a quatro momentos críticos:

Objectivos e Fundamentação inicial.
Diversos elementos devem ser ponderados: Objectivos da acção e a sua pertinência;Destinatários (Adultos envolvidos); Adequação às necessidades; Recursos disponíveis; etc. Muitos problemas posteriores poderiam ser evitados nesta fase se fossem devidamente ponderados estes e outros elementos.

Preparação da Formação. A montagem do dispositivo de formação, implica nesta fase uma actuação em três domínios:

a) Domínio organizacional. Mobilização de recursos necessários para a realização da acção de formação* (humanos, logísticos, etc.), o que se deverá concretizar num processo negocial com a equipa e os adultos.

b) Domínio Técnico-pedagógico. Entre as tarefas essenciais destacam-se as de caracterização das competências requeridas, os métodos e técnicas que deverão ser aplicados e os mecanismos de avaliação a criar. Esta acção deverá traduzir-se na elaboração de um plano/roteiro de formação;

c) Domínio Científico. Implica a selecção dos formadores para as diferentes áreas de formação e a especificação dos seus conteúdos programáticos, o que envolve um número sempre crescente de agentes de formação.

Realização da Formação. Em termos teóricos trata-se do momento da concretização do planeado, mas em termos práticos é o momento das correcções, resolução de imprevistos, gestão de conflitos, etc.. É nesta fase que as capacidades individuais do formador são muitas vezes postas à prova. Para permitir um controlo de todo o processo, tem sido desenvolvida uma importante ferramenta: o painel de controlo de formação. Numa forma sintética são fixados um conjunto de indicadores que permitem, a cada momento, detectar os desvios e introduzir as medidas correctivas adequadas de forma a responder aos objectivos da equipa e do percurso do adulto.

Avaliação da Formação. O maior erro para um formador é neste momento, pensar que o êxito da acção de formação se circunscreve unicamente aos resultados obtidos durante a formação. Na verdade, a obtenção de excelentes resultados durante a formação não implica necessariamente depois um excelente desempenho do adulto ou a utilidade dessa formação para a continuação do processo de RVC. Pelo contrário são frequentes situações de regressão. Confrontados com situações que não conseguem superar para aplicar os conhecimentos que adquiriram na formação, muitos adultos regridem para práticas contrárias às aprendidas recorrendo a mecanismo de superação das dificuldades externas ao processo. É fundamental que equipa faça o acompanhamento pós formação do impacto da mesma podendo introduzir mecanismos de orientação, adequação e superação das dificuldades ou integração em contexto da mobilizarão/desenvolvimento de novas competências. »
Adaptado.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Desenvolvimento vocacional e promoção de competências

«A promoção de competências gerais e transferíveis que tornam o sujeito competente emergem das relações significativas que os sujeitos estabelecem com os contextos de vida ao longo do desenvolvimento, havendo contextos que proporcionam e viabilizam essas possibilidades e outros que os inviabilizam, reproduzindo a cultura dominante do ghetto e perpetuando as desigualdades de oportunidades. Ora, a escola é um dos contextos onde o sujeito passa longo tempo da sua vida, o que não significa, à partida, que seja um contexto desafiante e de qualidade que promova o desenvolvimento do sujeito competente para os confrontos da sua existência, nomeadamente quando faz apelo, nos seus processos de aprendizagem, à repetição, ao enciclopedismo liceal, à recepção passiva dos saberes, ao conformismo, à competição desenfreada dos resultados acentuando as desigualdades de oportunidades. Só um projecto formativo que valorize a participação activa dos formandos, orientada para a criatividade, para a cooperação solidária, para a experimentação na abertura ao espírito de pesquisa e às novas tecnologias, para o desenvolvimento de projectos e actividades participadas na abertura à comunidade poderá oferecer oportunidades de aprendizagem de saberes que sejam significativos e estruturadores que promovam competências gerais e transferíveis. Estas são as competências menos efémeras e mais adequadas a um contexto social e político cada vez mais turbulento que faz exigências a vários processos de reactualização e de reinvenção. Os mais equipados são os que garantirão o seu emprego, porque são competentes para o recriar e o transformar.»
Fonte: Aqui.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O que se pede e como se pede.

Uma das questões que me colocam muitas vezes sobre as orientações a dar aos adultos está ligada à forma e ao tempo. Aqui ficam umas pistas de resposta:

«Carroll explicou que a qualidade da instrução depende da clareza com que são comunicadas as exigências da tarefa, de as tarefas serem apresentadas adequadamente, do modo como as tarefas subordinadas têm uma sequência e um ritmo de aplicação adequados, e da forma como são tidas em conta as características e as necessidades dos alunos. O seu modelo também sugere que a perseverança não é só um traço individual do aluno, mas que pode ser alterado pelo professor e pela qualidade da instrução. Por outras palavras, os alunos podem ser motivados para perseverarem durante mais tempo.



Um dos problemas mais difíceis encarados pelos professores é o de saber quanto tempo é «necessário». Como mostra o esquema, isso depende do conhecimento das capacidades e aptidões dos alunos, assim como da tarefa particular de aprendizagem. Como o modelo de Carroll torna óbvio, o uso que o professor faz do tempo não é tão simplista quanto alguns pensam que é.»
Fonte: aqui.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O Conhecimento e as Competências: Articulação

Estava ontem a ler um Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, de um processo de RVC de nível secundário e lembrei-me dos «Sete saberes necessários à educação do futuro» de Edgar Morin. Um deles está bem expresso e muitas vezes é evidente nos PRA e no trabalho que as equipas, enquanto equipa, transferem para o apoio dado ao adulto na construção do seu PRA. Ainda há, em muitos casos, muito pouca articulação entre as áreas.

«O segundo buraco negro é que não ensinamos as condições de um conhecimento pertinente, isto é, de um conhecimento que não mutila o seu objecto. Nós seguimos, em primeiro lugar, um mundo formado pelo ensino disciplinar. É evidente que as disciplinas de toda ordem ajudaram o avanço do conhecimento e são insubstituíveis. O que existe entre as disciplinas é invisível e as conexões entre elas também são invisíveis. Mas isto não significa que seja necessário conhecer somente uma parte da realidade. É preciso ter uma visão capaz de situar o conjunto. É necessário dizer que não é a quantidade de informações, nem a sofisticação em Matemática que podem dar sozinhas um conhecimento pertinente, mas sim a capacidade de colocar o conhecimento no contexto.»
Fonte: Edgar Morin

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Formação Complementar: Planificar

Uma das principais necessidades que tenho detectado como fonte de dúvidas junto das equipas tem sido como planificar ou estruturar a formação complementar em contexto de processo de RVC. Deixo uma apresentação e um documento que podem ajudar a estruturar essa intervenção, muitas vezes realizado de forma informal e pouco estruturada em função de objectivos concretos e definidos para uma valorização do processo de RVC.

A Metodologia/Estratégia:



Um Modelo de Registo:

Plano Individual de Formação Complementar

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sessões de Desenho de Percurso e Orient(acção)

A orientação sobre a validação de aprendizagens formais destaca duas coisas a ter em conta e que podem não ser muito claras numa primeira leitura.

1. Que existem diferentes públicos e como tal, diferentes percursos e abordagem ao processo de RVCC, respeitando os vários tipos de aprendizagem, assim como, as competências do adulto. Esta é uma nota positiva a destacar. Se por um lado, muitas vezes se refere a uniformidade dos processos como modelo de rigor (que não o é), também muitas vezes se esquece que os adultos têm, de facto, condições de acesso diferente e devem “receber” do Centro Novas Oportunidades, orientações diversificadas em função das aprendizagens de base.

2. Que deve existir um momento formal de “validação” pela equipa. Aquilo a que chamarei “sessões de desenho de percurso e orient(acção).” Estas sessões formais, que esta orientação exige e destaca, serve para a equipa (profissionais e formadores), mediante as condições comprovadas de acesso, desenhar um percurso e estratégias/metodologias à medida de cada situação (e conformidade com a aprendizagem formal, não formal e informal analisada a cada um dos adultos). É fundamental que esta sessão tenha como objectivos a diferenciação de percursos de trabalho em processo de RVC, assim como, de metodologias e abordagens a realizar. No fundo, criar orient(acções) para a equipa abordar o processo com o adulto em função dos seus adquiridos. Esta visão potencia o trabalho orientado em função das condições de entrada do adulto no processo, assim como, dos seus objectivos para este, tal como os seus objectivos para o futuro. 

É fundamental que se olhe para a orientação para a validação de aprendizagens formais como uma forma, para alguns casos, de alguns adultos, verem valorizado a aprendizagem formal que realizaram. É, no entanto, necessária essa reflexão, prudência e articulação no desenho dos percursos para e com os adultos pela equipa, não caindo numa potencial gestão administrativa do processo e implementando com rigor as metodologias de RVC caso a caso em função desse “desenho de percurso” pessoal.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Reflexão para Formadores RVCC

«A aprendizagem necessita também dos conhecimentos. E os conhecimentos, é preciso reconhecer, durante algum tempo foram uma espécie de paradigma ausente de muitas práticas pedagógicas. A melhor expressão que define isso é “aprender a aprender”, a ideia de que se poderia aprender num vazio de conhecimentos. É preciso insistir na ideia de centrar o foco na aprendizagem e que essa aprendizagem implica em alunos e conhecimentos. Ela não se faz sem pessoas e uma referência às suas subjectividades, sem referências aos seus contextos sociais, suas sociabilidades. Mas ela também não se faz sem conhecimentos e sem a aprendizagem desses conhecimentos, sem o domínio das ferramentas do saber que são essenciais para as sociedades do século XXI, que todos querem ver definidas como sociedades do conhecimento. É necessário enriquecer a aprendizagem com as ciências mais estimulantes do século XXI.»
Autor: António Nóvoa


Desafios do trabalho do professor António Nóvoa

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Comenius Regio: Candidaturas abertas.

A nova acção Comenius Regio, do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, foi lançada pela Comissão Europeia no âmbito da promoção da cooperação no ensino.

Com um orçamento anual de 16 milhões de euros, as parcerias Comenius Regio apoiarão a cooperação entre autoridades locais e regionais, estabelecimentos de ensino e outras entidades educativas na Europa.
As parcerias Comenius Regio podem incluir uma vasta gama de acções, como intercâmbios entre pessoal escolar, acções de formação conjuntas para professores, aprendizagem interpares ou visitas de estudo. Podem igualmente incluir várias outras actividades nas regiões envolvidas, por exemplo, avaliações, experiências com novas abordagens educativas ou campanhas de sensibilização.
O prazo para se candidatar aos subsídios é 20 de Fevereiro de 2009. As candidaturas devem ser apresentadas pelas autoridades escolares locais ou regionais. Os candidatos bem sucedidos serão seleccionados no Verão de 2009 e as acções podem começar a partir de Agosto de 2009. Os subsídios apoiarão as parcerias durante dois anos. O financiamento contribuirá para os custos das deslocações entre as regiões parceiras e das actividades dos projectos.
A Comissão espera financiar cerca de 500 regiões através da acção Comenius Regio.

Mais informações: PROALV

domingo, 2 de novembro de 2008

A dinâmica de um CNO...

Tendo tido contacto profissional com a Escola Secundária Inês de Castro em Alcobaça esperei sempre que a abertura de um Centro Novas Oportunidades fosse um caso a seguir directamente. Assim o tem sido. Destaco as boas práticas que um CNO recente tem já implementadas. Começo pela existência de um recente blog do Centro Novas Oportunidades. Tendo já reparado que este espaço tem vários autores, espero que o possam também abrir aos adultos que frequentam o CNO, tornando-o num espaço de referência. Existe ainda uma rede social, interna, para troca de informações e práticas de trabalho que está a tornar-se numa estratégia de partilha entre todos os elementos da equipa muito rico e potenciador de boas práticas internas.
Por último, quero partilhar aqui uma apresentação criada pelo formador Nuno Duarte que pode ajudar muitos dos formadores de TIC/B3 que visitam este blog no processo de descodificação do referêncial de competências.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Educação de Adultos: vida no currículo e currículo na vida

Uma obra a consultar por equipas RVCC e EFA.

Quintas, Helena (2008). Educação de Adultos: vida no currículo e currículo na vida, Lisboa: ANQ

«A presente investigação foi realizada, entre Junho de 2002 e Julho de 2003, no Algarve, no âmbito dos Cursos de Educação e Formação de Adultos. O trabalho que agora se edita é resultado de uma tese de doutoramento, embora não se apresente integralmente o texto da investigação realizada.
Nesta publicação é analisado o processo de construção curricular deste modelo educativo e, simultaneamente, avaliado o desenvolvimento profissional dos formadores que nele intervieram. Segundo a autora, trata-se de duas dimensões de análise: práticas de construção curricular em contexto de educação e formação de adultos e desenvolvimento profissional de formadores.
O título escolhido procura sintetizar a ideia-chave em que este modelo curricular assenta, o qual consiste em assumir que a vida quotidiana se pode constituir em objecto de acção pedagógica e que os conhecimentos e as competências em aquisição fazem ainda mais sentido quando transportados para o dia-a-dia dos formandos.
Esta obra está dividida em quatro partes: a primeira apresenta conceitos considerados fundamentais para a compreensão dos processos de educação e formação de adultos; a segunda parte discrimina a metodologia da investigação; a terceira expõe os resultados obtidos e analisa-os em cada uma das dimensões; e, por fim, a quarta parte apresenta as principais conclusões deste estudo.
Pretende-se que esta obra se constitua como uma referência nas práticas de desenvolvimento curricular, em particular no campo de intervenção da educação e formação de adultos.»

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

domingo, 14 de setembro de 2008

Formação Complementar e Modular: 3 Linhas de Orientação

Estive esta semana que terminou em algumas escolas a acompanhar a implementação dos Cursos EFA. Realizei duas acções de formação e algumas reuniões com as equipas do Processo RVCC e Mediadores e Formadores dos Cursos EFA. Por e-mail recebo muitos pedido de materiais para a formação e linhas de orientação. Penso que será útil deixar aqui três linhas de orientação para formadores, quer no âmbito da formação complementar (RVCC) quer na formação em contexto dos cursos EFA. Essas linhas de orientação são gerais e devem ser pensadas, adequadas e só são estrategicamente válidas se o enquadramento real o permitir.
Assim, o primeiro passo para o desenvolvimento da formação deve ter em conta:

a) Que 5 a 10 horas (das 50 horas por UC ou total da formação complementar) devem ser aplicadas em actividades de diagnóstico, balanço de competências e/ou análise de potencialidades ao nível dos conhecimentos, capacidades e aptidões dos formandos, a nível pessoal e colectivo. Estas actividades iniciais podem ser desenvolvidas tendo por base dinâmicas individuais ou colectivas, assim como, avaliação diagnóstica aos saberes adquiridos em contexto formal, não formal e informal.

b) Que as seguintes 20 a 25 horas devem ser estruturadas em torno de actividades de registo das competências evidenciadas ao nível individual e colectivo, com base em recursos que permitam o registo para Portefólio dessas mesmas evidências nas temáticas transversais e específicas em desenvolvimento formativo. Os registos podem passar por narrativas, entrevistas, fotografias, vídeos, assim como, qualquer meio que permita tornar evidente a aprendizagem e saberes adquiridos pelo formando no seu contexto de aprendizagem ao longo da vida.

c) Que as restantes 20 horas sejam dedicadas a actividades de formação. Centradas num proceso de ensino-aprendizagem, mobilização de capacidades e aptidões, desenvolvimento de conhecimento em contexto real e, acima de tudo, aquisição de saberes por via da co-construção do conhecimento a nível individual e colectivo por interacção com o formador. Esta formação a ministrar deve centrar-se nos pontos a desenvolver na ausência de competências individuais, mas, principalmente, na realização de actividades que permitam a aprendizagem em áreas de desenvolvimento transversais a todos os formandos.

Destaco aqui a necessidade de trabalho individual. Destaco também, a importância de implementar neste contexto, metodologia de formação assentes na transferência, por via não-formal ou informal, de competências em contexto, isto é, que permitam o desenvolvimento de novos saberes a todos os formandos numa visão de aprendizagem inter-pares.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Os cinco desafios para Formadores do processo RVCC.

O mês de Setembro irá trazer algumas mudanças nas equipas, principalmente, ao nível dos formadores. Equipas que estavam sólidas surgem agora como equipas em construção. Por isso, o mês de Setembro irá trazer novos desafios a muitos formadores. Entre muitos desses desafios destacamos:

1. A necessidade de entenderem a formação complementar como uma formação centrada nas competências do adulto e não somente em conhecimentos a transferir.

2. A necessidade de articular com os adultos entre as competências adquiridas, competências a desenvolver e competências mobilizadas em contexto de formação.

3. A necessidade de organizar um conjunto de actividades exploratórias em substituição das actuais actividades de correcção ou formatação de capacidades.

4. A necessidade de objectivar questões geradoras de desocultação de competências.

5. A necessidade de criar linhas de comunicação e orientação entre o Adulto, o profissional RVCC, os outros formadores na equipa e os necessários registos em PRA (diversificando as fontes, passando para além do papel).

sexta-feira, 2 de maio de 2008

TTnet Portugal - Training of Trainers Network

«Criada pelo CEDEFOP em 1998, a rede Training of Trainers Network - TTnet Europa - define-se como um espaço comunitário de comunicação, de cooperação e de peritagem em matéria de Formação de Formadores e de Professores, um espaço orientado para a inovação e visando satisfazer necessidades reais.

Esta rede comunitária pressupõe a criação e a dinamização de redes nacionais e apoia-se na organização de actividades de interesse comum para os participantes, visando estimular a permuta de informações e a partilha de experiências entre eles.

Visa, também, proporcionar a divulgação e a incorporação dos resultados da investigação na área da Educação e Formação, decorrentes dos trabalhos desenvolvidos em Universidades e em outros centros científicos, nacionais e internacionais.

A TTnet Portugal é, assim, a Rede Nacional destinada ao desenvolvimento pessoal e profissional dos Formadores e Professores portugueses.

Para participar, entre no site da TTnet Portugal: www.ttnetportugal.pt

Exemplo

A Exemplo é uma base de dados sobre Formação Profissional de suporte à gestão do conhecimento no Espaço Europeu - uma rede de cooperação para partilhar experiências e fomentar a inovação. Foi criada em 2000, no âmbito da Associação Europeia para a Formação Profissional.

Constitui-se como um instrumento essencial para a interacção entre os diferentes actores dos Sistemas de Formação dos diversos países europeus, permitindo a partilha de boas práticas entre eles.

Os interessados podem participar nesta rede de comunicação:

  • inserindo dados relativos a boas práticas de Formação
  • consultando os casos que já foram disponibilizados por outros que também aceitaram cooperar activamente na Exemplo, numa perspectiva de melhoria da qualidade da Formação Profissional, ao nível europeu.
Para participar, entre no site da Associação Europeia de Formação Profissional»: Exemplo
Fonte: IEFP