Mostrar mensagens com a etiqueta futuro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta futuro. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 18 de julho de 2018

E depois do adeus?


Foto de ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional.













Hoje, a 18 de julho de 2018, aconteceu o Encontro Nacional de Centros Qualifica, subordinado à comemoração dos 10 anos do Sistema Nacional de Qualificações. 
Aconteceu em Aveiro, no Centro Cultural e de Congressos, para uma plateia constituída por cerca de 700 participantes, de acordo com os organizadores. 

Gostava de poder dizer que o entusiasmo que ali me levou ficou ainda maior após o evento, mas não foi o caso. 
Apesar de ter sido preparado com um cuidado evidente, o atraso com que começou viria a condicionar o decorrer dos paineis da manhã, com o transbordo consequente para as sessões da tarde. Sim, o horário importa. 
O que também importa, por razões bem diferentes, é a memória do arrepio causado pela Escola Profissional de Música de Espinho, numa introdução irrepreensível e agradabilíssima. Foi tão sublime que houve quem dissesse "Só por isto, já valeu a pena!". 
Mas voltemos ao Encontro. 
É verdade que havia, dentro de mim, expectativas altas, após uma eternidade sem um "banho de Agência", de que falara, aliás, com entusiasmo, a colegas  que estavam, pela primeira vez, em funções no Centro Qualifica. E, à imagem do que acontecera noutros tempos, esperava que houvesse a assunção do que está no core da demanda do Graal na Educação e Formação de Adultos. 

Desculpem-me, mas não consigo dizer o contrário do que sinto: ali faltou fullness, completude.

No que aos paineis diz respeito, a apresentação dos temas foi formal, correta e cheia de palavras. 
Se, por um lado houve, por vezes, palavras a mais, também houve, pelo menos, uma palavra a menos: não houve tempo para a conceder à plateia. Et pourtant... a plateia tinha tanto para dizer, a julgar pelo ruído de fundo constante, que se manteve, desagradavel e teimosamente, ao longo do dia, a velar, com zunzuns, um silêncio precioso que nunca se fez ouvir. Falta de interesse? ou de respeito? de tempo de antena? 

Mas no discurso final, algo aconteceu... o ainda presidente do Conselho Diretivo, Gonçalo Xufre, anunciou a sua saída da ANQEP e futura ida para Paris. 
Muito trabalho foi feito, a julgar pelo que nos foi apresentado e pela recente publicação do livro "Sistema Nacional de Qualificações-10 anos", numa edição da ANQEP. Um trabalho meritório num tempo sem andaimes, em que era imperioso não deixar cair o testemunho em caminhos enlameados de escárnio e ladeados de precipícios preconceituosos. 

Por entre desafios e propostas, vislumbram-se, de novo, interstícios de dúvidas e incertezas: o que virá, agora? A que pressões ficará a Agência sujeita? Quem ocupará esta cadeira em setembro? Que rumo tomará a Aprendizagem ao Longo da Vida e com que seiva financeira poderá esta Árvore contar?
Que silêncios foram estes, afinal? 


terça-feira, 19 de março de 2013

QUEREMOS TRABALHAR

(Este texto faz parte do Relatório de Atividades 2012 do CNO D. Inês de Castro, no capítulo Reflexão Final.)

O Centro Novas Oportunidades D. Inês de Castro de Alcobaça fechou as portas no dia 31 de janeiro de 2013. Este será, portanto, o último relatório de atividades apresentado. Fica uma estranha sensação de esvaziamento que resulta do que aconteceu, de facto, ao longo do ano de 2012. 

Primeiro, iríamos organizar-nos para 8 meses de trabalho. Depois, soubemos que poderíamos continuar até dezembro, se houvesse verba disponível no financiamento aprovado de janeiro a agosto, mas sem formadores. E, ainda assim, estas “informações” chegaram ao jeito de trends, que procurámos confirmar junto de parceiros de função, pois havia, sobretudo, um grande vazio de informação. 
Mantivemos o barco a navegar até chegar à costa, atordoados com o silêncio ensurdecedor que nos rodeava. 

E aqui estamos agora, ancorados ao futuro, com amarras do passado. 

Ora falemos desse passado: 
Foi um tempo essencialmente de ganhos, obtidos sobretudo na relação com o outro. Aqui, entenda-se “outro” como adulto ou colega, formador ou técnico, diretor de CNO e/ou de Escola, ou dirigente da ANQ / ANQEP. Essa relação trouxe-nos mais-valias de todo o tipo: crescimento interior, descobertas científico-pedagógicas, evolução das organizações, benchmarking e partilha; formámos gente e recebemos, em retorno, a convicção de o estarmos a fazer bem. Certificámos com a garantia de qualidade conferida por avaliações externas e autoavaliações internas permanentes. 
Foi um tempo de excelência, já reconhecido internacionalmente, embora, por razões assumidamente ocultas, ainda esteja no estado “em reconhecimento”, em Portugal. Cultivámos a paixão pela Educação e Formação de Adultos, nas suas diversas modalidades, aprimorando, em cada experiência havida, o desenvolvimento da atividade seguinte. O trabalho desenvolvido no nosso Centro Novas Oportunidades, e na maior parte dos CNO deste país, ficará na memória de quem o conheceu de perto, como uma mais-valia inquestionável. Tão valiosa é essa memória do passado que com dificuldade se projeta no futuro. 

Ora falemos desse futuro: 
Um novo paradigma parece estar a projetar-se daqui para a frente. Ainda envoltos em névoa densa, mas cheios de promessas primaveris, ouvem-se arautos da mudança a anunciar outros caminhos. “Promessas, leva-os o vento” e Eolo, disfarçado de decisor político e financeiro, anda a espreitar em cada esquina da nossa organização social e económica. Sentimos que devemos estar atentos, para não perdermos “novas viagens”, mas até mesmo a esperança que haja “novas partidas” desvanece, com as cruéis voltas do tempo, em dias, semanas e meses, feitos de poeira seca neste deserto de conjunturas, desgastando os mais valorosos. 

Mas a paixão está viva e precisa de expressar-se. Dêem-nos telas, que as pintaremos com as cores do crescimento. Dêem-nos a pedra e dela libertaremos o Prometeu que se esconde em cada um. Dêem-nos violinos e seremos os maestros das sinfonias identitárias e coletivas. Dêem-nos as penas para escrever, que invocaremos as musas do Olimpo e de outros Céus, ainda por descobrir, e com elas cantaremos, formando em toda a parte, se a tanto nos ajudar o engenho e a arte… 
Venham as artes e os ofícios, os palcos, feiras e museus, venham escolas e alunos, empresas, centros e comunidades, venha tudo o que está por fazer e venham todos os que querem meter mãos à obra! 

Queremos trabalhar! 
 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Marcha do futuro... (?)



“A recusa de aceitar a responsabilidade de aprender é tão grave como a privação do direito à educação. Bloquear ou inibir o exercício da responsabilidade de aprender permanentemente é tão ou mais repreensível do que negar o direito à educação desde a infância.”


“Os últimos 20 anos em Portugal foram palco de intensas modificações. Os próximos 20 anos vão ser submetidos a solicitações de reconversão ainda maiores.
Conhecer o futuro não está ao alcance dos homens, é desígnio dos deuses. Explorar futuros possíveis é, em contrapartida, a maneira mais fecunda de a inteligência humana influenciar os deuses.
Para influenciar a marcha do futuro é preciso não desistir de o pensar. Sobretudo, é interdito sacrificá-lo ao mero hedonismo do presente.
Entre 2000 e 2006, com o PRODEP III, poderemos criar o impulso e as condições estruturais para realizar 20 anos de forte sementeira.”

Onde já vai a data da publicação deste documento?
Onde já vai o PRODEP?
Onde está a “forte sementeira”, 12 anos depois?
Onde...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

C’NÓS NO FUTURO


C’NÓS NO FUTURO - Encontro de Profissionais e de Formadores de RVCC

Com o intuito de consolidar e de melhorar o trabalho desenvolvido nos diversos Centros Novas Oportunidades, tem lugar, no dia 2 de Julho, o "C’Nós no Futuro – Encontro de Profissionais e de Formadores de RVCC".

"Realizar-se-á no dia 2 de Julho pelas 9h na Escola Secundária de Silves e pretende criar novas pontes para um futuro de partilha de boas práticas e de promoção da qualidade dos processos de trabalho. Assim, da parte da manhã, duas conferências sobre Balanço de Competências e Educação de Adultos e, da parte da tarde, sessões de trabalho/discussão em pequenos grupos."
Fonte: ANQ

Para saber mais: aqui

quarta-feira, 19 de maio de 2010

WORKSHOP "INTERNET DO FUTURO – DESAFIOS E OPORTUNIDADES"


Web 2.0 + World = Web2


imagem retirada de: http://www.baixaki.com.br/
O Processo RVCC veio, também, pelas exigências dos seus referenciais, permitir à população menos qualificada de entrar em contacto com as novas tecnologias e perder os naturais receios que advêm quando se está perante algo de completamente novo. Quem não navega na Internet, hoje, arrisca-se a não desenvolver competências para enfrentar o século XXI, fitando o mundo julgando vê-lo, mas tendo dele apenas um vislumbre.
A Internet instalou-se rapidamente nas nossas vidas, adaptando-se, despudoradamente, às necessidades e desejos do mundo global dos seus utilizadores. Ainda não parou de crescer e de se transformar, numa disseminação que lembra os fractais, com o mesmo efeito hipnótico, colando-nos ao ecrã das suas permanentes inovações em diagramas de criatividade.

Realiza-se nos dias 25 e 26 de Maio de 2010, na Universidade de Aveiro, o workshop Internet do Futuro – Desafios e Oportunidades, organizado pelo tice.pt – Pólo de Competitividade e Tecnologia das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica.
"A Internet do Futuro consite em tecnologias emergentes que abrem extraordinárias oportunidades de desenvolvimento social e económico. São presentemente um desafio à actividade mundial de I&D. Portugal definiu esta área como tendo prioridade estratégica especial, ao escolhê-la como componente principal de várias das Redes de Conhecimento lançadas a partir de 2006.(...)Estamos a entrar numa nova fase de desenvolvimento da sociedade da informação, na qual a Internet liga não só computadores e terminais de comunicações, como, potencialmente, qualquer dos objectos que nos rodeiam todos os dias e é utilizada para a criação de ambientes sofisticados de interacção com as pessoas que lhes tragam maior qualidade de serviços e comodidade. A este desenvolvimento chama-se correntemente Internet do Futuro (Future Internet)." in http://www.umic.pt/
Quer saber mais? aqui.