sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Em jeito de "nim"

Vir aqui tem um sabor de “nim”. Nem “não”. Nem “sim”. Assim. Por enquanto.
Vir aqui significa relembrar tempos (áureos ou pseudo) da Educação e Formação de Adultos, em que esta estava desenhada de acordo com moldes internacionalmente reconhecidos. Os verdadeiros costureiros desta arte ainda continuam a moldar o seu trabalho e a ajustá-lo.


Por cá, extinguiu-se a profissão e a arte. Fechou-se um Portal que se desejava de “Novas Oportunidades” para deixar um postigo semi-aberto.
A instabilidade das condições climatéricas não abona … O vento, embora por vezes fintando o sol, limita-se a sacudir e a desarrumar as nuvens de um lado para o outro em vez de empurrar a porta de uma vez e deixar fluir as tão desejadas “novas oportunidades”. Já agora, oportunidades novas também. O País agradece(ria). Nós (mesmo sem “C”) também. De resto, depois da extinção ficámos mesmo apenas “nós”: as Equipas sem identidade e os candidatos “pendurados” numa plataforma que, apesar da designação, também não tem feito “seguir”.
Persiste, assim, um cenário cinzento. Em consonância com o tempo para lá da janela. Alguns costureiros tentam urdir uma manta mais macia do que a que se foi deteriorando e que acabou por romper há dois anos. Não por falta de uso, mas por falta de cuidado da parte de quem mais pode (porque quem quer, continua a querer – a vontade, no entanto, nem sempre é suficiente para arrancar a força anímica do coma).
E esses costureiros que amam a sua arte tentam seguir respeitosamente os passos da matriz que o chefe de linha (d)escreveu e emanou em tom de procedimentos enquanto vão ingerindo moléculas de oxigénio das orientações metodológicas que vão pingando gota a gota…

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