Vir
aqui sem fazer uma referência ao silêncio que tem sido rei não vale. É batota. Assim,
está feita a referência porque lamentar as inconstâncias, as (des)políticas, os
ventos e as chuvas, os eclipses e as (in)decisões, os aparatos sociais e as
cerimónias de lançamento do Portugal2020 não leva o barco a porto – nem bom
nem mau; não leva. Olhar para o que a EFA foi sabe bem e aconchega o ego: os
sorrisos e as lágrimas de candidatos que obtiveram o reconhecimento social por
uma vida de trabalho, esforço e investimento; as demonstrações em sessões de
júri de certificação; as reuniões das Comissões Técnicas; os encontros (regionais
e nacionais) que permitiram conhecer muitos dos rostos com quem durante muito
tempo se cultivou diálogo em redes sociais e com quem se construíram saberes e
até Associações de Profissionais…
Hoje, numa sala no Hotel Dona Inês, em plena cidade do
Mondego, reuniram-se alguns elementos de equipas (ainda) precariamente
constituídas para uma Sessão de Apresentação da EPALE.
Aqui, conheceu-se o projeto, as
suas características, o público-alvo, a entidade gestora, o papel da ANQEP e a
política editorial subjacente. Apela-se ao contributo de diversos atores
sociais e organizações. Mas, sobretudo, a um trabalho efetivamente desenvolvido
em rede e partilhado porque a EFA em Portugal merece isso e muito mais.
A Plataforma Eletrónica para a
Educação de Adultos na Europa pretende constituir-se como uma comunidade
multilíngue de profissionais de educação de adultos e o seu “objetivo é
melhorar a qualidade e a prestação de educação de adultos na Europa,
estabelecer um forte setor pan-europeu de educação de adultos e permitir aos
profissionais e aos multiplicadores da educação de adultos chegar a todos os
adultos”.
Mas… EPA… como “chegar a todos os adultos” se os mecanismos e as ferramentas de educação e formação de adultos, como estão atualmente concebidos e (não) implementados, não nos permitem chegar aos “nossos” adultos?!
Mas… EPA… como “chegar a todos os adultos” se os mecanismos e as ferramentas de educação e formação de adultos, como estão atualmente concebidos e (não) implementados, não nos permitem chegar aos “nossos” adultos?!
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