Os profissionais RVCC enfrentam novos desafios cada dia que passa. A implementação do processo RVCC Secundário é um destes desafios que, a nosso ver, tem sido superado com a dedicação e o trabalho preparatório das equipas. Mas outros emergem:
1. O desafio no caso dos adultos que continuam do processo RVCC Básico para o RVCC Secundário e que necessitam de efectiva formação possam ser orientados vocacionalmente para tal.
2. A consolidação das suas funções e articulação com o técnico de diagnóstico e encaminhamento enquadrando a visão de percurso de formação neste contexto.
3. A articulação da equipa com o Avaliador Externo na preparação das sessões de júri.
4. A articulação entre os objectivos do processo RVCC, do perfil do adulto e das necessidades de mercado ao nível da qualificação escolar e profissional, nomeadamente, com a integração de competências presentes no Catálogo Nacional de Qualificações.
5. A gestão da articulação das horas de formação complementar, UFCD's e outras formações no contexto do reconhecimento de competências em contexto para o processo RVCC, destacando também as competências adquirida com e no decurso do próprio processo RVCC.
1 comentário:
Olá João!
Achei muito interessante esta ideia dos "5 desafios". Claro que há muitos mais, aliás, toda a nossa actividade profissional é repleta de desafios! E ainda bem que assim o é, senão não tinha piada nenhuma!! :)
Gostava de acrescentar mais alguns, sobretudo relativamente aos profissionais.
Um desafio igualmente importante é a articulação com os formadores, quer a nível do RVCC básico, quer secundário. O profissional não pode fazer sozinho todo o trabalho, como sei que acontece em muitos centros. A articulação constante, diária com os formadores é fundamental, quer para nos auxiliarem na descodificação do referencial, quer para trabalharem directamente com os adultos em algumas sessões, como contempla, aliás, a Carta de Qualidade. cada vez me apercebo que apenas com uma articulação eficaz entre todos e um verdadeiro trabalho de equipa, é possível implementar e manter um trabalho de qualidade.
Um outro desafio (que eu própria tenho sentido e a que queria conseguir responder) é a utilização das novas tecnologias nos processos de RVCC. Penso que poderão ser uma grande ajuda e uma forte motivação para todos os envolvidos (equipas, adultos, cidadãos em geral), mas ainda há um longo caminho a percorrer e muito para aprender!
Para terminar, um desafio intemporal, que deixo também a todos os colegas: a partilha de experiências, a articulação com colegas de outros CNO... Não nos podemos fechar sobre nós próprios... Ainda ontem, em sessão de júri, uma adulta dizia "não devemos colocar barreiras ao conhecimento". Derrubar estas barreiras que ainda existem na nossa área é um dos maiores desafios a que me proponho responder. Gostaria de ver muito mais pessoas a fazer o mesmo. Há tanto, mas tanto conhecimento e experiência encerrados nos CNO neste momento...
Trabalhar num CNO é, sem dúvida, um desafio constante. Mas, precisamente por isso, é extremamente gratificante e gerador de novas aprendizagens, não só para os adultos, mas também para os elementos da equipa.
Bom trabalho!
Mafalda Branco
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