«As duas formas de interacção, entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito e entre o indivíduo e a organização, realizarão quatro processos principais da conversão do conhecimento que, juntos, constituem a criação do conhecimento (Nonaka & Takeuchi, 1997). A figura 1 apresenta uma ilustração destes quatro processos, que são os seguintes:
1) do tácito para o explícito (externalização), que é um processo de articulação do conhecimento tácito em conceitos explícitos, ou seja, de criação do conhecimento perfeito, à medida que o conhecimento tácito se torna explícito, expresso na forma de analogias, conceitos, hipóteses ou modelos;
2) do explícito para o explícito (combinação), cujo modo de conversão do conhecimento envolve a combinação de conjuntos diferentes de conhecimento explícito;
3) do explícito para o tácito (internalização), que é o processo de incorporação do conhecimento explícito no conhecimento tácito;
4) do tácito para o tácito (socialização), que é um processo de compartimentação de experiências e, a partir daí, de criação do conhecimento tácito, como modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas.»
Fonte: Eduardo Amadeu Dutra Moresi
1 comentário:
Ao ler este texto recordei uma aula de Educação de Adultos...
Numa dinamização de uma espécie de "mesa redonda" foi discutido o papel e a importância da "informação" e dos "conhecimentos" como meios de construção de saber.
A informação foi abordada como remetendo para os dados, por exemplo: coordenadas (latitude, altitude, etc.).
Os conhecimentos, para a utilização dessa informação: orientação de uma pessoa, quando dirige um barco em alto mar.
Assim, a informação e os conhecimentos, devidamente articulados, contribuem para a construção das competências: capacidade para extrapolar o que se sabe e o que se sabe fazer para contextos diferentes daquele em que foram desenvolvidos.
Isabel Moio
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