"A ideia base é bastante simples: a aprendizagem nunca é linear, procede por ensaios, por tentativas e erros, hipóteses, recuos e avanços; um indivíduo aprenderá melhor se o seu meio envolvente for capaz de lhe dar respostas e regulações sob diversas formas; identificação dos erros, sugestões e contra-sugestões, explicações complementares, revisão das noções de base, trabalho sobre o sentido da tarefa ou a autoconfiança. Propus num outro texto (Perrenoud, 1991) uma abordagem pragmática da avaliação formativa, o que pressupõe uma concepção ampla da observação, da intervenção e da regulação (ver Allal, 1988), mas também das latitudes que não ocorrem numa concepção ortodoxa: usar a intuição ou a instrumentação, conforme as situações, as urgências, os meios disponíveis (Allal, 1983); reabilitar a subjectividade (Weiss, 1986, 1991) e, sobretudo, ter o direito de proporcionar a avaliação formativa às necessidades dos alunos, romper com a norma da equidade formal que rege a avaliação certificativa; a avaliação formativa inscreve-se numa lógica de resolução de problemas: porquê investir na observação intensiva e no diagnóstico instrumentado se basta a intuição para dizer que tal aluno está a progredir normalmente?"
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