Foi publicado um documento da responsabilidade da Associação
Portuguesa para a Cultura e Educação Permanente que defende um Programa
Nacional de Educação e Formação de Adultos, propondo ainda a criação de um
Conselho Coordenador da Educação e Formação de Adultos.
É (re)conhecido o papel da Educação e Formação de Adultos na construção de uma sociedade mais culta e criativa, informada e participativa, mais democrática, justa e solidária.
A partir do século XIX, muitos foram os países que, independentemente do seu nível económico e tecnológico, apostaram na Educação e Formação de Adultos como motor de inovação para o desenvolvimento, para a transformação social e para a modernização económica; de forma indireta, mas comprovadamente eficaz, a Educação e Formação de Adultos também contribuiu para aumentar a qualidade da educação das crianças e jovens e para combater o insucesso escolar.
Em contrapartida, em Portugal, tem faltado a necessária vontade política para adotar a Educação e Formação de Adultos como instrumento estratégico para uma sociedade mais avançada e equilibrada. Isto apesar de os números relativos ao analfabetismo, à escolaridade das pessoas adultas ou ao abandono escolar precoce por parte dos jovens envergonharem qualquer sociedade dita desenvolvida.
É (re)conhecido o papel da Educação e Formação de Adultos na construção de uma sociedade mais culta e criativa, informada e participativa, mais democrática, justa e solidária.
A partir do século XIX, muitos foram os países que, independentemente do seu nível económico e tecnológico, apostaram na Educação e Formação de Adultos como motor de inovação para o desenvolvimento, para a transformação social e para a modernização económica; de forma indireta, mas comprovadamente eficaz, a Educação e Formação de Adultos também contribuiu para aumentar a qualidade da educação das crianças e jovens e para combater o insucesso escolar.
Em contrapartida, em Portugal, tem faltado a necessária vontade política para adotar a Educação e Formação de Adultos como instrumento estratégico para uma sociedade mais avançada e equilibrada. Isto apesar de os números relativos ao analfabetismo, à escolaridade das pessoas adultas ou ao abandono escolar precoce por parte dos jovens envergonharem qualquer sociedade dita desenvolvida.
Portugal precisa,
portanto, de um Programa Nacional de Educação e Formação de Adultos que
reconheça o sector como uma prioridade estratégica e o defina como um campo de
convergência e de cooperação entre o sistema público de educação e formação, o
mundo empresarial e as organizações cívicas e solidárias.
Tendo como exemplo o que sucede nos países com maior e melhor experiência neste campo, impõe-se a criação de uma estrutura – um Conselho Coordenador da Educação e Formação de Adultos, com representação dos principais atores da vida política, social e económica com responsabilidades na promoção educativa e cultural e na qualificação profissional da população adulta – vocacionada para harmonizar uma abordagem descendente a partir de um programa nacional, e uma abordagem ascendente, fruto de uma rede de Unidades Locais para a Educação e Formação de Adultos, assentes em parcerias territoriais e em programas de ação concertados, que reúnam autarquias, escolas, centros de formação, associações e IPS, empresas, museus e bibliotecas, entre outros.
Tendo como exemplo o que sucede nos países com maior e melhor experiência neste campo, impõe-se a criação de uma estrutura – um Conselho Coordenador da Educação e Formação de Adultos, com representação dos principais atores da vida política, social e económica com responsabilidades na promoção educativa e cultural e na qualificação profissional da população adulta – vocacionada para harmonizar uma abordagem descendente a partir de um programa nacional, e uma abordagem ascendente, fruto de uma rede de Unidades Locais para a Educação e Formação de Adultos, assentes em parcerias territoriais e em programas de ação concertados, que reúnam autarquias, escolas, centros de formação, associações e IPS, empresas, museus e bibliotecas, entre outros.
Fonte: Direito de Aprender
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