quarta-feira, 28 de abril de 2010

O(s) caminho(s) da Educação


Ao observar esta imagem, (re)lembrei-me deste diálogo...

“- Podes dizer-me, por favor, que caminho hei-de seguir a partir daqui? – Alice.
- Isso depende muito do sítio onde queres chegar. – Gato.
- Não me preocupa muito onde vou chegar. – Alice.
- Então não interessa por que caminho hás-de seguir. – Gato”

(Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas)
Os diferentes caminhos educativos e formativos percorridos ao longo de cada História de Vida permitem absorver conhecimentos que se entrelaçam em teias complexas e completas de competências. E são essas teias de “saberes em acção” as ferramentas que capacitam cada pessoa para fazer a leitura do mapa das suas escolhas. Das suas opções. Das suas prioridades. Em suma, da sua identidade e da sua individualidade.
E, mesmo que os caminhos pelos quais se opta possam por vezes conduzir a um local diferente daquele que se imaginava, provavelmente a viagem até aí terá facultado a assimilação de diversas aprendizagens. Terá contribuído para um enriquecimento pessoal.

Por diferentes motivos, o (tantas vezes) desejado percurso escolar de muitas pessoas conheceu uma pausa. O mapa orientou, assim, para uma situação diferente daquela que se gostaria. Escalaram-se diferentes desafios. E cultivaram-se os Saberes: Ser, Estar e Fazer.

E viria a existir um dia... uma pérola derramada do colar do tempo... em que a tecla da pausa seria pressionada e a acção ganharia vida. E quantas pessoas, hoje, percorrem diferentes caminhos da (e na) Educação, ambicionando um patamar mais elevado de Saber! Uma sede de mais...

E, mesmo que a leitura do mapa incite a uma rota diferente, é sempre importante saber onde se pretende chegar. Porque, dessa forma, não haverá “Alices” perdidas...

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