E o meu sucesso acaba quando começa o sucesso dos outros?
Ora, se faço parte de um grupo, o sucesso do meu grupo é o meu sucesso também.
Bem sei: no meu ideário egoíco, o outro é a fronteira. Ou melhor, há uma fronteira dupla entre mim e o outro: a minha e a dele. Isto é verdade enquanto olhar para o mundo a partir da minha pequena perspectiva individual; mas se me colocar no ponto de vista do grupo, fico obviamente a ganhar com o progresso global.
Pois é esta a perspectiva que parece por vezes mais difícil de considerar, quando nos habituámos a ver, no outro, aquele lado do nosso espelho que, pelo reflexo negativo, identificamos com o que não queremos ser.
É assim para muitas áreas da nossa vida, sê-lo-á, certamente quando o grupo/sociedade é a família ou um grupo profissional, uma equipa, um país ou um grupo tão vasto quanto o do Ser Humano. Não ganhamos todos quando o ser humano avança?
Hoje penso nas virtudes e vicissitudes duma sociedade inclusiva, onde cada um tem o seu lugar, diferente porque é igual e igual por ser diferente. Ainda há muito caminho a percorrer...
1 comentário:
Sem dúvida, concordo plenamente.
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