«Rogers e Shoemaker (citados por Hurt, Joseph, & Cook, 1977) conceptualizaram a propensão para inovar como o nível em que o indivíduo é mais rapidamente receptivo à adopção de comportamentos inovadores do seu sistema social. Isso implica, assim, que a propensão para inovar seja uma característica da personalidade e estes autores apresentam dados que indicam que a propensão para inovar é uma característica unidimensional, normalmente distribuída em qualquer população.
West e Farr (1990) definem inovação como uma introdução e aplicação intencional inerente ao desempenho de um papel, grupo ou organização de ideias, processos, produtos ou procedimentos que irão beneficiar significativamente o indivíduo, o grupo, a organização ou a sociedade a um nível mais abrangente. A inovação é, portanto, o processo pelo qual os indivíduos e grupos procuram mudar algum aspecto do seu trabalho ou os produtos resultantes desse trabalho de forma a obterem algum benefício com isso. Alguns desses benefícios traduzem-se no aumento da produtividade, melhores produtos e serviços de melhor qualidade, melhores condições de trabalho e também melhores processos interpessoais. De acordo com os referidos autores, a qualidade de uma inovação pode ser avaliada tendo em conta alguns parâmetros, sendo eles a novidade, a importância e a eficácia.»
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