
A primeira esta ligada ao facto de, todos os adultos terem, no final da sua apresentação, identificado um caminho, um objectivo e uma forma de acederem a novos rumos para a sua formação pós processo. Mas mais do isso, destaco o trabalho realizado de uma orientação e tomada de consciência que o regresso à escola que o processo de RVC tinha permitido não terminava naquele momento. Estes momentos que são transmitidos em sessão de júri reflectem muito trabalho de valorização pessoal, de mobilização de competências e ganho de conhecimentos que a equipa consegue realizar na mudança efectiva, em cada adulto, da valorização de um novo caminho para a inclusão da Aprendizagem ao Longo da Vida como elemento mobilizador de decisões futuras. Este é um passo muito difícil de conseguir mas que, o Centro Novas Oportunidades da Gafanha da Nazaré conseguiu neste grupo de adultos.
Por outro lado, estive a ouvir um conjunto de pessoas que, curiosamente, representavam uma cultura popular e local. Foi um momento que guardo como um quadro do que foi (e é) a Gafanha da Nazaré e o trabalho na Ria de Aveiro, assim como, da indústria local. Na maioria eram pessoas jovens, entre os 25 e os 40 anos. Já disse várias vezes neste espaço que urge registar, investigar, trabalhar e estudar estas histórias de vida para que se divulgue o nosso património enquanto povo. Quero relembrar o projecto MemoriaMedia, cujo fundamento se revela para mim como fundamental para o nosso reencontro com a nossa própria memória colectiva e que a Dra. Filomena Sousa (Avaliadora Externa) me deu a conhecer. Destaco também o Instituto de Estudos de Literatura Tradicional que se revelou uma recente

Renovo os parabéns à equipa e aos adultos que terminaram a equivalência ao Ensino Básico (9.º ano) e votos de bom trabalho!
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