A minha dúvida começa a surgir... Quando iremos encontrar análise de competências contextuais nos portefólios reflexivos de aprendizagem, por exemplo, quando os adultos fazem a análise da sua intervenção e "passagem" pelo processo RVCC ou formação complementar/UFCD/EFA? Seria uma excelente prática... Talvez o começo da verdadeira avaliação à chamada "Inteligência Colectiva"...
«As competências contextuais são compostas pelos saberes, dinâmicas e predisposições das pessoas, das organizações e da interacção entre elas. Parece óbvio que, tal como a competência técnica do indivíduo para a realização de uma determinada tarefa resulta da sua história e experiência pessoal, também as competências contextuais são matizadas pela evolução da própria zona e, nessa medida, por um conjunto de vários factos históricos. Da mesma forma que o indivíduo desenvolve competências como resposta a determinada situação ou desafio, também uma zona as desenvolve. A competência contextual implica um ter e um saber e essencialmente uma dinâmica colectiva verificada através das competências dos indivíduos e das estruturas de relacionamento estabelecidas.
As competências contextuais não se resumem à soma de todas as competências individuais, ou seja, não se trata do somatório das competências dos indivíduos, das empresas e de todas as outras entidades que fazem parte de um determinado contexto. Mais do que isso, as competências contextuais referem-se ao modo como estas competências se articulam e combinam e ao que resulta dessa combinação. Trata-se então do conjunto das competências individuais de todos os envolvidos mais a interacção e as dinâmicas estabelecidas entre os envolvidos e a estrutura das mesmas.»
Fonte: Guião de Aplicação do Balanço de Competências Contextual
Sem comentários:
Enviar um comentário