«Portugal continua a precisar de licenciados, diz OCDE:
O nosso país e a Áustria são os únicos analisados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde continuam a faltar profissionais com formação superior para as necessidades do mercado.
Esta é uma das conclusões de um estudo internacional da OCDE sobre o ensino superior, apresentado hoje em Lisboa.
Portugal é um dos países da Organização onde é financeiramente mais vantajoso tirar um curso superior, a par do Reino Unido, Irlanda e Finlândia.
De acordo com o documento "O Ensino Superior na Sociedade do Conhecimento", realizado pela OCDE, uma licenciada em Portugal ganha, em termos líquidos, mais 10% do que uma mulher que só tenha concluído o ensino secundário.
No caso dos homens, a diferença não é tão acentuada, mas, ainda assim, ronda os 8%.
O reforço da autonomia das instituições com a criação de fundações públicas com regime de direito privado é outros dos aspectos bem vistos por esta organização. É importante sublinhar que o processo segue com algum atraso já que até agora só a Universidade de Aveiro avançou.
Melhorias do sistema:
Sobre a capacidade cientifica e tecnológica, Portugal viu aumentar os licenciados nesta área em cerca de 8%; também o número de investigadores que estão ligados às universidades cresceu significativamente colocando o nosso país em 7º lugar nesta matéria.
A reforma do sistema de avaliação e acreditação é elogiado neste relatório da OCDE, apesar de a recentemente criada Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior ainda não estar a funcionar.
Por fim, o financiamento. As universidades e os institutos politécnicos continuam sem encontrar fontes de rendimento alternativas, sendo completamente dependentes do Estado.
De salientar que Portugal, juntamente com a Austrália, Chile, República Checa, Hungria e México, conseguiu diminuir a despesa pública por estudante - talvez devido ao facto de as propinas, em alguns níveis de ensino, poderem ser fixadas livremente pelas instituições.»
Fonte: RFM/LUSA
O nosso país e a Áustria são os únicos analisados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde continuam a faltar profissionais com formação superior para as necessidades do mercado.
Esta é uma das conclusões de um estudo internacional da OCDE sobre o ensino superior, apresentado hoje em Lisboa.
Portugal é um dos países da Organização onde é financeiramente mais vantajoso tirar um curso superior, a par do Reino Unido, Irlanda e Finlândia.
De acordo com o documento "O Ensino Superior na Sociedade do Conhecimento", realizado pela OCDE, uma licenciada em Portugal ganha, em termos líquidos, mais 10% do que uma mulher que só tenha concluído o ensino secundário.
No caso dos homens, a diferença não é tão acentuada, mas, ainda assim, ronda os 8%.
O reforço da autonomia das instituições com a criação de fundações públicas com regime de direito privado é outros dos aspectos bem vistos por esta organização. É importante sublinhar que o processo segue com algum atraso já que até agora só a Universidade de Aveiro avançou.
Melhorias do sistema:
Sobre a capacidade cientifica e tecnológica, Portugal viu aumentar os licenciados nesta área em cerca de 8%; também o número de investigadores que estão ligados às universidades cresceu significativamente colocando o nosso país em 7º lugar nesta matéria.
A reforma do sistema de avaliação e acreditação é elogiado neste relatório da OCDE, apesar de a recentemente criada Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior ainda não estar a funcionar.
Por fim, o financiamento. As universidades e os institutos politécnicos continuam sem encontrar fontes de rendimento alternativas, sendo completamente dependentes do Estado.
De salientar que Portugal, juntamente com a Austrália, Chile, República Checa, Hungria e México, conseguiu diminuir a despesa pública por estudante - talvez devido ao facto de as propinas, em alguns níveis de ensino, poderem ser fixadas livremente pelas instituições.»
Fonte: RFM/LUSA
Sem comentários:
Enviar um comentário