
O reconhecimento destas aquisições experienciais pela pessoa, em situação de balanço ou em formação, e pelas instituições ou organismos de formação, é, desde há alguns anos, um campo de práticas novas em que se jogam, simultaneamente, o valor das competências quando se está à procura de um emprego, a questão das equivalências que podem economizar tempo de formação, a determinação dos conhecimentos, das capacidades, das competências quando se procura indiviudalizar a formação, a explicação da bagagem intelectual e das representações quando se procura adaptar o ensino aos aprendentes.
Em formação de adultos, este reconhecimento das aquisições experienciais abre a porta a uma concepção renovada dos dispositivos de formação, das situações educativas e das modalidades de aprendizagem. A tarefa é, no entanto, considerável na medida em que, para efectuar este reconhecimento, as metodologias são ainda balbuciantes, não estandardizadas (se é que elas o podem vir a ser) e que os contextos, nos quais um acontecimento se pode efectuar, são extremamente heterogéneos."
Marie-Christine Josso, in "Experiências de Vida e Formação"
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