terça-feira, 29 de março de 2011

Trabalho Voluntário e Educação de Adultos em Espanha

O sector que reúne a grande maioria da força de trabalho voluntária espanhola é o chamado Terceiro Sector. As organizações que constituem este sector formam parte da força de trabalho voluntária. Aqueles sobe em flecha, abrangendo um vasto número de novas e flexíveis organizações cheias de ideias novas - são provas disso a força de trabalho virtual voluntária e o ciber-activismo.

A fim de definir esta força de trabalho voluntária, pode-se recorrer à definição dada pela Lei n.º 6/1996, de 15 de Janeiro. Assim, considera-se força de trabalho voluntária qualquer grupo de pessoas que desenvolvam actividades de interesse geral, desde que essas actividades não sejam efectuadas de forma comercial ou reúnam as mesmas condições que uma relação laboral. Além disso, devem cumprir com os seguintes requisitos:


- ter uma natureza altruísta e solidária;

- ser assumida livremente;

- não ter finalidade lucrativa, sem afectar o direito ao reembolso de despesas incorridas com a actividade;

- ser efectuada dentro de organizações privadas ou públicas e ao abrigo de certos projectos programas.

Nos últimos anos, diversificou-se o perfil do trabalhador voluntário em Espanha e os voluntários mais jovens desenvolvem normalmente o seu trabalho nos domínios da acção social, tempos livres, integração social, educação e formação, enquanto o grupo etário dos mais de 55 anos intervêm dentro das áreas sócio-sanitárias e sociais. Alguns estudos demonstram que estamos perante um sector já consolidado e que está a crescer de forma acelerada: composto por um grande número de novas organizações, com ideias novas e cobrindo novas esferas de acção.


De um ponto de vista educacional, tal como é promovido pelo Ministério da Educação e Ciência e reconhecido pela Lei Orgânica de Educação, o trabalho voluntário eleva a consciência pessoal desde que se inicia, introduzindo conteúdos e atitudes que estimulam mais conhecimentos e melhor compreensão de questões éticas e sociais ao longo de todo o processo educativo. Também as universidades estão a desempenhar tarefas de uma importância crescente para o trabalho voluntário: reconhecimento gradual da necessidade de reforçar certos temas e valores, como a situação social dos mais desfavorecidos, cidadania, participação, responsabilidade e sensibilidade para os vários tipos de trabalho voluntário; investigação e estudos sobre o trabalho voluntário; criação de cursos de pós-graduação neste domínio; oferta de serviços voluntários e de projecção social.


Para ler o artigo completo: Direito de Aprender

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