quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Novas competências de empregabilidade

Não são apenas as competências designadas “essenciais” as que permitem que cada cidadão viva o seu dia-a-dia numa contínua aprendizagem e adaptação. As competências transversas impulsionam, também, com a sua força motriz, toda a engrenagem do que é, efectivamente, Ser Humano.
Com o aumento exponencial do desemprego verificado actualmente no nosso país, temos de ter uma preocupação ainda maior de formar os nossos jovens de modo a que consigam lidar com este panorama e fazer face aos desafios que os esperam no mundo do trabalho.
A velha ideia de que poderá existir um único emprego ou profissão para toda a vida já não faz mais sentido nos tempos que correm. O sentido de carreira linear e progressiva numa determinada profissão anteriormente existente na maioria dos casos, tem de ser abandonada pelos nossos jovens e compreendida pelos seus pais/família, com o risco de se aumentarem as consequências e impacto negativos.
Então, que fazer para lidar com todos estes problemas do nosso contexto social?
Que competências são exigidas pelos nossos empregadores do mercado de trabalho actual?

Por um lado, devemos ter consciência destas situações e procurar construir não só um projecto de vida, mas prepararmo-nos para a sua redefinição constante; por outro, devemos procurar alargar, sempre que possível, o nosso leque de competências pessoais, sociais e profissionais.
Assim, devemos investir numa formação que se adeque às exigências dos possíveis empregadores, com uma estreita colaboração na definição de perfis profissionais actuais e futuros.
Nos tempos que correm e em termos globais, a maioria das empresas valoriza um conjunto de competências que vão para além das competências técnicas, mas essencialmente ao nível pessoal e social. Portanto, há que evoluir ao nível pessoal, valorizando:
  • o desenvolvimento de um pensamento flexível;
  • o contacto com todas as oportunidades de actividades profissionais ou lúdicas/tempos livres;
  • a alteração de funções como uma oportunidade, ao invés de uma ameaça;
  • o desenvolvimento das diferentes áreas da inteligência;
  • as oportunidades de formação que correspondem aos interesses e projectos vocacionais;
  • a preparação para a transição de actividade profissional;
  • o desenvolvimento da autonomia, capacidade de iniciativa, facilidade relacional e comunicativa, capacidade de resolução de problemas, capacidade de trabalho em equipa e criatividade.
Cada vez mais se caminha para a polivalência dos trabalhadores e é necessária humildade na aprendizagem de novas competências que permitem, aos indivíduos que as possuem, vingar mais facilmente no mercado de trabalho.
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