terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Educação não-formal quebra rotinas

«Motivar para a educação quem abandona a escola precocemente é um dos maiores desafios para a educação de adultos. Um estudo recente mostra que a educação de adultos não-formal criou, na Dinamarca, contextos educativos capazes de quebrar as rotinas sociais, graças a abordagens pedagógicas especiais.

“Inscrevi-me porque estava com uma depressão. Nunca realmente me adaptei a lado nenhum. De facto, na maior parte do tempo, ficava na cama e não fazia nada. A certa altura, ouvi falar deste lugar. E pensei: OK, se não for tudo à volta de leituras, pode ser fixe. E, pela primeira vez na vida, tive a experiência de ser compreendido e aceite tal como sou. Havia uma atmosfera fantástica. Agora, estou a avançar. É verdade, vou receber no Verão um certificado de nível secundário superior”.

São as palavras de um participante num dos 5 cursos de educação de adultos não-formal que foram objecto do referido estudo.
Neste trabalho, Steen Elsborg e Steen Høyrup, da Escola de Educação Dinamarquesa, Universidade de Aarhus, aplicaram aos cinco casos um quadro teórico de aprendizagem.

À margem:
Várias instituições de educação de adultos não-formal organizam cursos destinados aos que abandonaram a escola sem qualquer sucesso e a outros cidadãos que se alhearam do ensino formal. Nas palavras destes autores, são pessoas que se encontram “à margem da sociedade de conhecimento”.

De acordo com o estudo, estes tipos de cursos têm o potencial de exercer um impacto essencial sobre os participantes:
- Elevação de auto-estima, auto-conhecimento e auto-confiança
- Motivação para criar um novo conteúdo de vida
- Abertura a novos desafios
- Desejo de desenvolver novas competências.»

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