sexta-feira, 10 de julho de 2009

Relembrar as Linhas de Rumo: Aprendizagem ao Longo da Vida.

«Componentes de uma estratégia em prol da aprendizagem ao longo da vida:

Os Conselhos Europeus que se sucederam desde o de Santa Maria da Feira realçaram a necessidade de pôr em prática estratégias coerentes e globais de aprendizagem ao longo da vida.

A Comunicação de 2001 define os módulos constitutivos das estratégias supracitadas para apoiar os esforços dos Estados-Membros e dos demais intervenientes. A transformação dos sistemas tradicionais é a primeira etapa a ultrapassar para permitir a todos o acesso às ofertas de aprendizagem ao longo da vida. São identificadas outras componentes dadaa a necessidade de:

  • Criar parcerias a todos os níveis da administração pública (nacional, regional e local) mas também entre os prestadores de serviços educativos (escolas, universidades, etc.) e a sociedade civil em sentido lato (empresas, parceiros sociais, associações locais, etc.).
  • Identificar as necessidades do formando e do mercado de trabalho no contexto da sociedade do conhecimento (incluindo, por exemplo, as novas tecnologias da informação).
  • Mobilizar os recursos adequados fomentando um aumento dos investimentos públicos e privados bem como novos modelos de investimento.
  • Tornar as oportunidades de aprendizagem mais acessíveis, nomeadamente multiplicando os centros locais de aprendizagem nos locais de trabalho e facilitando a aprendizagem no local de trabalho. Impõem-se esforços específicos em prol das pessoas particularmente susceptíveis de exclusão, nomeadamente deficientes, minorias e elementos do meio rural.
  • Fomentar uma cultura da aprendizagem para motivar os aprendentes (potenciais), aumentar os níveis de participação e demonstrar a todos que é indispensável aprender em qualquer idade.
  • Instaurar mecanismos de avaliação e controlo da qualidade. Até ao início de 2003, a Comissão lançará um prémio destinado às empresas que investem na aprendizagem ao longo da vida, a fim de recompensar e divulgar as boas práticas neste domínio.
  • Acções prioritárias de uma estratégia em prol da aprendizagem ao longo da vida

Tal como o sublinha a Comunicação, para realizar a Europa da aprendizagem ao longo da vida, é indispensável:

  • Valorizar a educação e a formação. Isto significa valorizar os diplomas e certificados formais, a aprendizagem não formal e informal, a fim de que possam ser reconhecidos todos os tipos de aprendizagem. Estão incluídas a melhoria da transparência e a coerência dos sistemas nacionais de aprendizagem, a elaboração até 2003 de um mecanismo transnacional de cumulação das qualificações, a definição até ao final de 2002 de um sistema comum de apresentação das qualificações (inspirado no curriculum vitae europeu) e a criação e a adopção voluntárias de diplomas e certificados de formação europeia.
  • Reforçar os serviços de informação, orientação e consultoria a nível europeu. A Comissão lançará em 2002 um portal internet sobre as oportunidades de aprendizagem a nível europeu bem como um fórum europeu de orientação destinado a promover os intercâmbios de informação.
  • Investir mais tempo e dinheiro na educação e na formação. A Comissão convida o Banco Europeu de Investimento a apoiar a aprendizagem de preferência na criação de centros locais de formação; pede ao Fundo Europeu de Investimento que apoie o capital de risco neste domínio; sugere aos Estados-Membros que recorram mais ao Fundo Social Europeu e compromete-se a apresentar um balanço dos incentivos fiscais previstos pelos Estados-Membros.
  • Aproximar os aprendentes das ofertas de educação e de formação, o que se consegue criando centros locais de aquisição de conhecimentos e fomentando a aprendizagem no local de trabalho.
  • Pôr as competências de base ao alcance de todos.
  • Apoiar a investigação em pedagogias inovadoras para professores, formadores e mediadores, tendo ao mesmo tempo em conta o papel crescente das tecnologias da informação e da comunicação.»
Fonte: aqui.

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