segunda-feira, 20 de abril de 2009

Onde está o Processo RVCC?

Uma das questões que tenho abordado com as várias equipas de Centros Novas Oportunidades que acompanho tem sido a questão do papel da metodologia de RVC que ainda se mantém, principalmente ao nível da qualificação para certificação do Nível Secundário.

Tenho registado que, com a criação de um conjunto de instrumentos de apoio (quer instrumentos de mediação, quer instrumento de apoio à formação complementar) e uma certa confusão entre a construção de uma abordagem autobiográfica e o registo da(s) História(s) de Vida, os princípios metodológicos do processo de Reconhecimento de Competências (RVC) estão a perder-se. Uma das principais peças em “esquecimento” é o Balanço de Competências. Cada vez mais consulto portefólios concebidos em função do Referencial de Competências-Chave e menos nas competências demonstradas pelos adultos sem ter como base de trabalho esse mesmo instrumento.

Tenho referido publicamente que é necessário e urgente fazer uma pausa para pensar. Pensar se a metodologia de RVC ainda faz sentido tal como se encontra definida nos seus princípios orientadores fundamentais ou se devemos, de facto, (re)criar uma nova metodologia com base num contexto nacional que faz associar a esta metodologia um conjunto novo de estratégias de apoio/formação aos adultos que integram hoje os Centros Novas Oportunidades. Fica levantada a questão que, considero neste momento, fundamental discutir.

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