sábado, 6 de setembro de 2008

(Re)pensar os Cursos EFA.

Estive esta semana que passou em 3 Centros Novas Oportunidades a conduzir um conjunto de reuniões/formação a pedido das equipas técnico-pedagógicas no âmbito, quer da integração e início de actividades nesta fase, quer de continuidade no trabalho já desenvolvido. Curiosamente ao entrar em contacto com as equipas (RVCC e Cursos EFA) reparei na, ainda, desarticulação entre estes dois projectos de qualificação que estão interligados e em alguns momentos, interdependentes. Geralmente, como foi o caso, estou cerca de 2 horas à conversa com os elementos das duas equipas. É um processo que faço de forma gratuita e sempre que me convidam pois gosto de saber o que sentem, como está a ser implementado e quais as dificuldades e soluções encontradas na implementação destes projectos pois, como Avaliador Externo, para dar uma informação útil aos adultos preciso de conhecer bem a realidade vivida neste momento no contexto da Iniciativa Novas Oportunidades.
Destaco 3 pontos essenciais a implementar que estão a ser feitos em alguns casos e que precisam ser reforçados:

a) É necessário e extremamente útil haver uma articulação (com instrumentos de comunicação actualizados e válidos) entre a equipa do processo RVCC e dos Cursos EFA.

b) É útil, importante e valoriza o trabalho de todos, o facto de haver um trabalho/formação de descodificação do Referencial de Competências-Chave conjunto às duas equipas.

c) É de extrema importancia que o trabalho de elaboração de cronogramas, planificação, posicionamento e desenho dos percursos de formação dos adultos em curso EFA possa ser do conhecimento da equipa do processo RVCC, assim como, o contrário. A qualidade da resposta aos adultos passa por esta boa preparação prévia das soluções potencialmente válidas ao longo do ano.

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