Foi uma sessão de júri que ficará na minha memória. No CNO da Escola Secundária de Arganil, uma sessão de júri de validação provou que existem muitos candidatos com largas competências e que podem ser um exemplo do que de melhor se faz em termos de processo RVCC e de preparação para o "momento final" da equivalência ao 3.º Ciclo do Ensino Básico.
Orientados pelo Dr. Nelson e pela Dra. Carina, com um apoio sempre presente de toda uma excelente equipa de formadores, os adultos apresentaram a júri um conjunto de trabalhos que quero e devo destacar neste espaço. Ficam imagens e a explicação. Parabéns a toda a equipa do CNO por um momento memorável.
O candidato Abel Pereira brindou o seu momento de apresentação final com a montagem de toda uma maquete elaborada por ele para o neto e que, do ponto de vista das competências supera em muito todo o que era pedido. A associar a esta apresentação, a consciência crítica e conhecimentos no âmbito da Guerra Colonial, da situação do país e da reflexão sobre a aprendizagem fizeram deste adulto em processo um exemplo para toda a equipa, assim como, para mim enquanto Avaliador Externo.
Outra das apresentações, do Sr. Fernando Costa, levou todos os elementos do júri a uma viagem à história da imprensa em Portugal. Trabalhando na "Comarca de Arganil" demonstrou ser um adulto consciente e crítico sobre a evolução da tecnologia e que dedicou muito do seu tempo na elaboração do seu dossier pessoal. Em sessão de júri apresentou um trabalho prático de impressão numa "relíquia" dos tempos em que o trabalho manual era fonte de produção de linhas de textos que compunham o jornal. Um excelente trabalho. O exemplo de originalidade presente no dossier pessoal deste candidato esteve no facto de ele mesmo imprimir uma notícia sobre a sua própria sessão de júri de validação. Um trabalho imaginativo e muito interessante de como o processo RVCC pode mobilizar capacidades nos adultos para, com dedicação e sempre com o apoio da equipa do CNO, conseguirem trabalhos de muita qualidade.
Outro candidato, porém, foi mais longe na originalidade. Toda a capa do seu dossier foi decorada com cascas de ovo. Essa originalidade, associada a um conteúdo em crescimento, revelam que o processo RVCC, muitas vezes, é uma forma de acesso ao conhecimento e ao trabalho em torno das capacidades "adormecidas" de cada um dos adultos em função da sua história de vida, que, por este meio se revela.
Por último, um adulto que foi para mim um exemplo do que pode ser o processo de RVCC na vida de uma pessoa. Com uma história pessoal muito rica, centrada numa experiência profissional construída em torno de saberes tradicionais (Reconstrução de Casas em Aldeias Históricas, como por exemplo, na aldeia do Piodão), este adulto revelou o que de melhor o processo RVCC pode conseguir. O regresso do desejo de saber mais, de ensinar o que sabe e, acima de tudo, de continuação de estudos que a vida, por inúmeras razões não permitiu. Fica uma imagem do trabalho apresentado.
O candidato Abel Pereira brindou o seu momento de apresentação final com a montagem de toda uma maquete elaborada por ele para o neto e que, do ponto de vista das competências supera em muito todo o que era pedido. A associar a esta apresentação, a consciência crítica e conhecimentos no âmbito da Guerra Colonial, da situação do país e da reflexão sobre a aprendizagem fizeram deste adulto em processo um exemplo para toda a equipa, assim como, para mim enquanto Avaliador Externo.
Outra das apresentações, do Sr. Fernando Costa, levou todos os elementos do júri a uma viagem à história da imprensa em Portugal. Trabalhando na "Comarca de Arganil" demonstrou ser um adulto consciente e crítico sobre a evolução da tecnologia e que dedicou muito do seu tempo na elaboração do seu dossier pessoal. Em sessão de júri apresentou um trabalho prático de impressão numa "relíquia" dos tempos em que o trabalho manual era fonte de produção de linhas de textos que compunham o jornal. Um excelente trabalho. O exemplo de originalidade presente no dossier pessoal deste candidato esteve no facto de ele mesmo imprimir uma notícia sobre a sua própria sessão de júri de validação. Um trabalho imaginativo e muito interessante de como o processo RVCC pode mobilizar capacidades nos adultos para, com dedicação e sempre com o apoio da equipa do CNO, conseguirem trabalhos de muita qualidade.
Outro candidato, porém, foi mais longe na originalidade. Toda a capa do seu dossier foi decorada com cascas de ovo. Essa originalidade, associada a um conteúdo em crescimento, revelam que o processo RVCC, muitas vezes, é uma forma de acesso ao conhecimento e ao trabalho em torno das capacidades "adormecidas" de cada um dos adultos em função da sua história de vida, que, por este meio se revela.
Por último, um adulto que foi para mim um exemplo do que pode ser o processo de RVCC na vida de uma pessoa. Com uma história pessoal muito rica, centrada numa experiência profissional construída em torno de saberes tradicionais (Reconstrução de Casas em Aldeias Históricas, como por exemplo, na aldeia do Piodão), este adulto revelou o que de melhor o processo RVCC pode conseguir. O regresso do desejo de saber mais, de ensinar o que sabe e, acima de tudo, de continuação de estudos que a vida, por inúmeras razões não permitiu. Fica uma imagem do trabalho apresentado.
Pelo convite que o CNO me dirigiu, pelo trabalho de qualidade, por um momento inesquecível na minha passagem como Avaliador Externo deixo aqui os meus sinceros parabéns e o meu reconhecimento pessoal e profissional a esta equipa. Parabéns.
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