segunda-feira, 4 de junho de 2007

Programa Escolhas

O Programa Escolhas foi criado pela Resolução do Conselho de Ministros nº4/2001, de 9 de Janeiro.
Numa primeira fase de implementação, que decorreu até Dezembro de 2003, tratava-se de um Programa para a Prevenção da Criminalidade e Inserção de Jovens dos bairros mais problemáticos dos Distritos de Lisboa, Porto e Setúbal.
Terminado este período, partindo da aprendizagem obtida e respondendo a novos desafios, nasce, na sequência da Resolução do Conselho de Ministros nº 60/2004, o Escolhas – 2ª Geração (E2G).
O E2G financiou e acompanhou 87 projectos, enquadrados nas Zonas Norte (33), Centro (29) e Sul e Ilhas (25).
O público-alvo prioritário do E2G foram crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos oriundos de contextos sócio-económicos desfavorecidos e problemáticos. O Programa abrangeu ainda jovens com idades compreendidas entre os 19 e os 24 anos, famílias e outros elementos da comunidade, como professores, auxiliares educativos, etc. Em termos de intervenção, e a partir da experiência adquirida na primeira fase, foram introduzidas alterações em três eixos essenciais:
1 - Transformação de um Programa de prevenção da criminalidade num Programa de promoção da inclusão. A nova fase do Escolhas visa a promoção da inclusão social de crianças e jovens provindos de contextos socio-económicos desfavorecidos e problemáticos, numa lógica de solidariedade e de justiça social.
2 - De um Programa com uma lógica central para um Programa assente em projectos localmente planeados. O Escolhas acredita na capacidade das estruturas que estão no terreno. Por isso, reconduziu a sua acção a um modelo de confiança nas instituições locais (Escolas, Centros de Formação, Associações, IPSS) a quem se desafiou para a concepção, implementação e avaliação de projectos.
3 - De entre as crianças e jovens vulneráveis, com necessidade de maior investimento no sentido da sua inserção social, encontram-se as crianças e os jovens descendentes de imigrantes e minorias étnicas. Eles serão uma das prioridades do Escolhas. Com eles, numa lógica integrada e que combata qualquer segregação, todos as outras crianças e jovens, mais ou menos vulneráveis, serão desafiados a caminhar. Acreditando num modelo de sociedade intercultural, com respeito pela diversidade, importa reduzir as desvantagens de alguns para que todos possam – juntos - cortar a meta.

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