sábado, 16 de junho de 2007

O Processo de Reconhecimento de Competências

«O processo de reconhecimento é, essencialmente o confronto do Referencial de Competências Chave com a experiência de vida do adulto, através de um processo de autoavaliação do adulto. É desejável que esta reflexão sobre as experiências de vida conduzam à construção de um projecto formativo em termos futuros já que o adulto tem que tomar consciência da necessidade de desenvolver processos de aprendizagem ao longo da sua vida. O processo de RVCC não se esgota no reconhecimento e validação de competências pois é importante trabalhar um projecto de vida com o adulto orientando-o nesse caminho de modo a assegurar o seu desenvolvimento pessoal e profissional.Este processo ficará facilitado se tivermos perfis profissionais de competências actualizados.Serão utilizados materiais construídos pela DGFV (ANQ) e a construir pelos profissionais de RVCC e formadores do Centro a partir de experiências recolhidas na observação de práticas de outros Centros mas contextualizados nas experiências de vida dos adultosO processo de reconhecimento consiste na identificação das competências detidas por cada adulto, através de um processo de auto-reflexão e auto-avaliação das experiências de vida pessoais e profissionais vividas por cada adulto. O processo de reconhecimento começa pelo adulto reconhecer as competências de si próprio. As competências partem da experiência vivida pelo adulto, dos saberes e do saber fazer mas é importante que o adulto consiga encontrar respostas para novas situações de vida ou seja, que tenha capacidade de transferir conhecimentos e saberes - fazer para a resolução de novos problemas e novos desafios que a vida pessoal e profissional lhe coloca. O profissional de RVC acompanha o adulto durante todo o processo de RVCC e tem ainda a função de o orientar e aconselhar na implementação do seu projecto individual de formação.Os formadores devem estar presentes nesta fase do processo porque são os técnicos que conseguem relacionar as evidências ou os indícios de evidências dos adultos com o referencial de competências chave. As necessidades de formações complementares devem ser identificadas o mais cedo possível a fim de desenvolver respostas formativas adequadas a cada adulto e que não passam exclusivamente pelas formações complementares.»
In: Site do CNO da Escola Secundária Marquês de Pombal

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