quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

EPA...LE!

Vir aqui sem fazer uma referência ao silêncio que tem sido rei não vale. É batota. Assim, está feita a referência porque lamentar as inconstâncias, as (des)políticas, os ventos e as chuvas, os eclipses e as (in)decisões, os aparatos sociais e as cerimónias de lançamento do Portugal2020 não leva o barco a porto – nem bom nem mau; não leva. Olhar para o que a EFA foi sabe bem e aconchega o ego: os sorrisos e as lágrimas de candidatos que obtiveram o reconhecimento social por uma vida de trabalho, esforço e investimento; as demonstrações em sessões de júri de certificação; as reuniões das Comissões Técnicas; os encontros (regionais e nacionais) que permitiram conhecer muitos dos rostos com quem durante muito tempo se cultivou diálogo em redes sociais e com quem se construíram saberes e até Associações de Profissionais…
Hoje, numa sala no Hotel Dona Inês, em plena cidade do Mondego, reuniram-se alguns elementos de equipas (ainda) precariamente constituídas para uma Sessão de Apresentação da EPALE.



Aqui, conheceu-se o projeto, as suas características, o público-alvo, a entidade gestora, o papel da ANQEP e a política editorial subjacente. Apela-se ao contributo de diversos atores sociais e organizações. Mas, sobretudo, a um trabalho efetivamente desenvolvido em rede e partilhado porque a EFA em Portugal merece isso e muito mais.
A Plataforma Eletrónica para a Educação de Adultos na Europa pretende constituir-se como uma comunidade multilíngue de profissionais de educação de adultos e o seu “objetivo é melhorar a qualidade e a prestação de educação de adultos na Europa, estabelecer um forte setor pan-europeu de educação de adultos e permitir aos profissionais e aos multiplicadores da educação de adultos chegar a todos os adultos”.
Mas… EPA… como “chegar a todos os adultos” se os mecanismos e as ferramentas de educação e formação de adultos, como estão atualmente concebidos e (não) implementados, não nos permitem chegar aos “nossos” adultos?!

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