terça-feira, 13 de setembro de 2011

A caminho de 2020…

O cenário a curto prazo por definir não invalida que se comecem a colocar na mesa as “cartas” do próximo “jogo”. A Europa 2020 é a estratégia de crescimento da UE para a próxima década.
Num mundo em mutação, pretende-se que a UE se torne uma economia inteligente, sustentável e inclusiva. Estas três prioridades, que se reforçam mutuamente, deverão ajudar a UE e os Estados-Membros a atingir níveis elevados de emprego, de produtividade e de coesão social.
A UE definiu cinco objetivos ambiciosos em matéria de emprego, inovação, educação, inclusão social e clima/energia que deverão ser alcançados até 2020 e cada Estado-Membro adotou os seus próprios objetivos nacionais em cada uma dessas áreas.
Uma vez criado um tecido social e político – com suporte financeiro estruturado – que aposta na certificação e incentiva a qualificação da população, parece estar também aberto um caminho que não deve ser vedado, mas sim reforçado e consolidado.
O capítulo 4 (Crescimento Inteligente) atribui a primazia à Educação como ferramenta que permite elevar a resiliência da população – capacidade para, mais facilmente, responder aos desafios e às adversidades de uma sociedade exigente. Por isso, o “Objetivo Mais e Melhor Educação” decompõe-se em duas grandes esferas:


Meta de redução da saída precoce do sistema de ensino e formação
- Programa Educação 2015;
- Iniciativa Novas Oportunidades;
- Reorganização e racionalização da rede escolar.


Meta ensino superior: um Contrato de Confiança para o Futuro de Portugal
Qualificar a população alargando a base de recrutamento do ensino superior;
Reestruturar a oferta formativa e reforçar a eficiência das Instituições;
Estimular a empregabilidade mobilizando empregadores, instituições e os jovens para projetar o futuro.



Portugal 2020 – Programa Nacional de Reformas, aprovado em Conselho de Ministros de 20 de março de 2011 (p. 36), refere que “ao longo das últimas décadas, Portugal desenvolveu um esforço muito significativo na recuperação dos défices de educação e de formação da população portuguesa”. Parar agora? Não!

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