sábado, 28 de fevereiro de 2009

Júris, visitas e qualificação.

Coloquei neste blog, outro dia, um esquema que relacionava o tempo com a aprendizagem. Considero que o trabalho realizado nos Centros Novas Oportunidades deve ter em conta esta equação. E que essa equação deve transformar-se num princípio. Que o trabalho de RVC leva o tempo que cada adulto tem como necessário para o auto-reconhecimento das suas competências.

Estive presente numa sessão de júri do Centro Novas Oportunidades da Escola Nacional de Bombeiros. Dois adultos apresentaram-se para conclusão do seu processo de RVCC de nível secundário. No decurso de uma sessão individual, com mais ou menos uma hora de debate, troca de ideias e análise do processo vi o trabalho de qualidade que realizaram com uma equipa que dedicou o seu melhor a um processo orientado para a história de vida de cada um destes adultos e para que estes vissem as suas competências reconhecidas num processo que valorizou a experiência e aprendizagem do Sr. Joaquim Seco e o Sr. Ilídio Lopes. À equipa e aos adultos parabéns pelo trabalho realizado.

Fui também acompanhar a sessão de júri do Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária da Mealhada. Houve uma melhoria contínua entre as sessões de júri de nível secundário neste centro. De facto, uma das melhores características da equipa é a sua contínua procura por melhorar o trabalho realizado com os adultos e para os adultos. Este espírito presente em cada elemento, assim como, uma equipa dedicada ao trabalho com o objectivo da qualidade fizeram com que os dois adultos, ambos trabalhadores da Sociedade Águas do Luso, fizessem apresentações bem estruturadas e concluíssem o seu processo com sucesso e orgulho. Parabéns aos adultos e à equipa.

Por último, o regresso ao Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré. Mais uma vez tenho que destacar a qualidade humana da equipa e o apoio dado aos adultos em processo. E quero destacar estes dois pontos com um exemplo. Um dos adultos fez a sua apresentação final no local de trabalho, neste caso, no Porto de Aveiro. A opção foi tomada pela equipa como forma de potenciar as suas competências que, em sala, não seriam evidentes da forma como o foram na visita que organizou para todos os elementos da equipa e para mim, enquanto Avaliador Externo. Estas decisões, muitas vezes simples de tomar, evidenciam um respeito e valorização dos adultos que é de destacar. Parabéns a todos os que terminaram neste dia o seu processo e à equipa pelo trabalho realizado.

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