segunda-feira, 26 de março de 2007

O SNQ

O relatório nacional “Os sistemas de qualificação e o seu impacto na Aprendizagem ao Longo da Vida”, incluído no estudo “O Papel dos Sistemas Nacionais de Qualificação na Promoção da Aprendizagem ao Longo da Vida”, recomenda a reavaliação das politicas de qualificação face ao desafio da Europa do Conhecimento (OCDE, 2003):
“Assim, a fotografia do sistema nacional de qualificação proporcionada pelo presente documento, ainda que minuciosa e objectivamente rigorosa, não pode traduzir a intensa mutação de paisagem que a antecedeu. Ela mesmo é, numa larga medida, a expressão de um ponto de passagem ou de transição num percurso que, longe de se ver esgotado, se encontra ainda em fase de definição.
Esta modernização tardia dos sistemas educativo e formativo permitiu regularizar as condições de escolarização do fluxo das novas gerações de portugueses, alinhando-as pelos padrões médios vigentes no seio da União Europeia.
Contudo, este desenvolvimento acelerado do sistema deixou “sequelas”. Os tempos mais próximos antevêem-se como oportunidades de correcção de percurso e de selectividade de esforço. Se outras razões não existissem, o desafio de participar numa nova fase de construção europeia seria motivo mais do que suficiente.
A Cimeira de Lisboa, realizada em 23-24 de Março de 2000, fixou para a presente década os contornos de um grande sonho europeu: “Tornar-se no espaço económico mais dinâmico e competitivo do mundo baseado no conhecimento e capaz de garantir um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos, e com maior coesão social.”
O prosseguimento dessa ambição coloca uma grande exigência sobre as pessoas e sobre os saberes por elas detidos. Por isso, as instâncias responsáveis não podem deixar de equacionar novos temas e de reavaliar as políticas actuais de qualificação dos jovens e dos activos, à luz do desafio da Europa do Conhecimento e da Aprendizagem ao Longo da Vida.”

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